sexta-feira, janeiro 20, 2006

Consagração final da nossa licenciatura


Realizou-se ontem a Cerimónia de Bênção e Entrega dos Diplomas de Licenciados da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa.
A cerimónia, presidida pela Directora da Faculdade e pelo Reitor da Universidade, decorreu no Auditório Cardeal Medeiros às 16:00, perante inúmeros convidados, entre os quais, os licenciados e suas famílias e ilustres professores.
Para mim, que recebi o diploma de licenciatura em Comunicação Social e Cultural, foi um momento simbólico que marcou a passagem da vida de estudante para uma nova fase. A etapa que deixamos, e que nesta Universidade significou cinco anos da minha vida, perdurará para sempre como um marco importante em que adquiri as ferramentas necessárias para singrar na vida profissional e, também, pessoal. Foram cinco anos de muitas alegrias, algumas frustrações, em que ri, chorei, em que os nervos andavam á flor da pele, sobretudo a quando das apresentações de trabalhos e de muitos dias de marranço por causa dos testes, em que quase adormeciamos em cima dos livros. Foram cinco anos enriquecidos pelas relações humanas, onde fiz várias amizades verdaeiras e onde tive o privilégio de ter aulas com professores que nos marcaram pela positiva como professores e como pessoas.
Foi uma cerimónia bonita, em que tivemos o prazer de ouvir, e para mim, esse foi um dos momentos fortes, a Oração de Sapiência proferida pelo Professor Doutor Jorge Fazenda Lourenço. Oração essa que tantos pesadelos nocturnos lhe causou, sem saber como a iria elaborar, uma vez que afirmou "só sei que nada sei".
Saliento mais duas partes da cerimónia que gostei paricularmente. Primeiro, os momentos musicais que a Professora Catarina Burnay e dois alunos, nos presentiaram e que constituiram uma agradável surpresa, pois desconhecia os dotes músicais da Professora. Em segundo, a Oração da Bênção dos Diplomas, que seguidamente transponho:
Todos:
Ó Deus que tão amigavelmente
acompanhas mulheres e homens
na apaixonante construção da História
e com a vinda do Espírito Santo
nos preparas para os desafios de cada tempo;
Ó Deus companheiro das nossas esperanças
que fazes crecer em nós
fome e sede de novos caminhos
e nos motivas para a audácia
dos gestos límpidos e livres;
Reconhecemos nos desejos que nos habitam -
desejo de uma cultura que privilegie a Vida
desejo de uma cultura que justamente reparta
o pão, o bem e a beleza -
a marca indelével da Tua vontade.
Pedimos neste momento
em que passamos à vida profissional
e tantas, expectativas, em nós, se desenham
que abenções os nossos diplomas
e os tornes símbolos da missão que nos confias:
De viver o trabalho humano
como meio de realização pessoal e social
sentindo que colaboramos contigo na obra em aberto da Criação;
De viver o trabalho humano
como forma de concretização de ideias
e não mero estabelecimento de rotinas;
De viver o trabalho humano
como empenho nessa alegria
unânime e fraterna
para que sempre convocas o mundo.
Presidente:
Deus de bondade infinita,
cuja palavra santifica todas as coisas,
lançai a Vossa bênção sobre estes diplomas
e o que eles significam;
e concedei a estes licenciados da
Universidade Católica Portuguesa
o dom da verdadeira fé,
para que, servindo a comunidade humana,
saibam dar, por palavras e por obras,
testemunho autêntico de Jesus Cristo,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Todos:
Amen.
Felicito todos os meus colegas e, também, um muito obrigada aos professores e à Universidade Católica Portuguesa. E um obrigada muito especial à minha família que me deu a possibilidade de fazer o curso.
Marta Amado.

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